Presidente da República, Daniel Chapo, afirmou esta Quarta-feira, na cerimónia de lançamento da Auscultação Pública Nacional, no âmbito do Diálogo Nacional Inclusivo, que nenhum moçambicano está excluído deste processo.
“Neste processo, todas as vozes contam, todas as mãos ajudam a construir e todos os sonhos têm lugar. Não há nem um moçambicano sequer que está excluído. Ninguém precisa de fazer requerimento, nem uma carta, para fazer parte do Diálogo Nacional Inclusivo. Estamos todos convidados”, disse Chapo.
O Chefe de Estado explicou que o diálogo vai incluir partidos políticos, sociedade civil, setor privado, académicos e líderes religiosos, e deverá também abrir caminho para uma possível revisão da Constituição.
Recentemente, o partido ANAMOLA, fundado por Venâncio Mondlane, submeteu uma carta ao Presidente da República, no dia 25 de agosto, pedindo a sua integração no processo e a discussão do tema no Parlamento.
Chapo destacou ainda que o processo é um verdadeiro “espaço de escuta” para todos, tanto dentro como fora do país. O Governo vai disponibilizar plataformas digitais para garantir que os moçambicanos na diáspora também participem.
“Moçambique somos todos nós, independentemente da cor, raça, sexo, origem étnica, lugar de nascimento, religião, grau de instrução, posição social, estado civil, profissão ou opção política. Somos todos moçambicanos e somos todos irmãos”, sublinhou.
Segundo o Presidente, esta auscultação é um exercício de soberania e uma prova de que a democracia moçambicana está a crescer:
“Moçambique só avança quando os moçambicanos caminham juntos, tendo a diversidade e a pluralidade como denominadores comuns. Moçambique só vence quando coloca o interesse nacional acima de todos os interesses pessoais ou particulares.” Disse