A presidente da Comissão Nacional de Eleições do Malawi está a ser bastante falada não só no seu país, mas também em várias partes de África, pela postura firme e independente na condução dos processos eleitorais.
A sua actuação tem sido vista como um marco de transparência e coragem institucional.
Para analistas, figuras como Dom Carlos Matsinhe, actual presidente da CNE em Moçambique, ou mesmo o seu sucessor, podem retirar lições importantes da experiência malawiana.
Entre elas, destacam-se a defesa da independência da instituição, a valorização da vontade popular e a construção de confiança pública através de processos claros e transparentes.
A liderança da presidente malawiana demonstra que é possível transformar a imagem de uma comissão eleitoral, colocando o interesse nacional acima de pressões partidárias, algo que muitos moçambicanos esperam ver reforçado também no seu país.