Arrancou esta segunda-feira, em Maputo, a Conferência Nacional de C0mbate à C0rrupção, sob o lema “Por um Moçambique Livre da Corrupção”. Na abertura do evento, o Presidente da República, Daniel Chapo, voltou a classificar a corrupçã0 como um dos maiores entraves ao desenvolvimento nacional, apelando à integridade no exercício das funções públicas.
“O pr0blema da c0rrupção constitui um autêntico martírio para o nosso país e, em particular, para o nosso povo e desenvolvimento”, afirmou o Chefe de Estado.
Chapo alertou que a corrupçã0 “corrói a confiança dos cidadãos nas instituições, m!na o tecido social, desvia recursos que deveriam servir o povo, enfraquece a economia, compromete o desenvolvimento e amplia as desigualdades sociais, pondo até em causa a soberania nacional”.
O Presidente assegurou que o combate à corrupçã0 é uma prioridade do seu Governo:
“Queremos um Estado que funcione com transparência, que preste contas com responsabilidade, que coloque o cidadão no centro das decisões e que cada Metical do erário público seja usado com responsabilidade e rigor. Não haverá desenvolvimento sustentável sem integridade”.
Numa intervenção marcada por mensagens directas, Chapo criticou a postura de certos jovens que entram para o aparelho do Estado com motivações ilícitas:
“Trabalhar num lugar onde não há nhonga, não há way, não vale a pena”, recordou o Presidente, referindo-se a expressões populares associadas a esquemas de corrupçã0.
Chapo prometeu ainda uma postura firme no c0mbate ao fenómeno:
“Quem cometer atos de corrupção será devidamente responsabilizado”.
A conferência reúne representantes do Governo, sociedade civil, sector privado e parceiros internacionais, com o objetivo de reforçar mecanismos de prevenção e combate à corrupção em Moçambique. (DW). Clique e acompanha na fonte...