Graça Machel reconheceu a legitimidade das manifestações recentes, afirmando que os protestos refletem reivindicações justas da população.
Em declarações públicas, a ativista e figura de referência destacou que as mobilizações populares devem ser respeitadas enquanto expressão democrática.
No entanto, Graça Machel alertou para a presença de infiltrados entre os manifestantes, os quais, segundo afirmou, terão contribuído para episódios de violência e desordem, desviando o foco das reivindicações legítimas.
A responsável foi mais longe ao apontar a atuação da polícia como a principal causa das mortes registadas durante as manifestações.
Segundo Graça Machel, o uso excessivo da força por parte das autoridades terá resultado em vítimas mortais, defendendo a necessidade de uma investigação independente e transparente para apurar responsabilidades.
As declarações reacenderam o debate público sobre a atuação das forças de segurança em contextos de protesto e a urgência de garantir o respeito pelos direitos humanos.
